Wilson Carneiro, 18 anos, sempre soube que queria ir além. Nascido em Itaboraí, ele construiu sua trajetória com dedicação e o desejo de alcançar novos horizontes, tanto no meio acadêmico quanto no cenário internacional. A aprovação em diversas universidades federais foi fruto desse compromisso, mas seu sonho sempre foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sabendo que a lista de espera poderia avançar, decidiu apostar na sua escolha e confiar no processo. “Se é o que você quer, deixe a nota lá que uma hora vai”, incentivaram os professores. E a decisão deu certo. Hoje, Wilson é estudante de Direito na UFRJ, enxergando na profissão um caminho amplo de atuação no Brasil e no mundo.
O interesse por atuar internacionalmente sempre esteve presente, mas se fortaleceu durante os anos no Colégio Estadual Intercultural Brasil-França, onde cursou o Ensino Médio. A imersão na cultura francesa e o aprendizado do idioma reforçaram sua paixão por se comunicar em outros idiomas e pelo desejo de representar o Brasil no exterior. “Acho incrível ver outra pessoa falando outro idioma e entender. E quando eu não entendo, acho incrível também, porque vejo que é algo que ainda preciso aprender”, conta. A paixão pelas línguas e pelos Direitos Humanos o impulsiona a sonhar com uma atuação no campo internacional, onde possa levantar pautas relevantes e atuar como um representante do seu país.
Parte fundamental dessa trajetória foi a conquista do DELF (Diplôme d’Études en Langue Française), certificação internacional de proficiência na língua francesa. O exame, conhecido por seu rigor, exigiu dedicação intensa, juntamente com a preparação para o ENEM. Todavia, Wilson encontrou na escola um ambiente que o apoiou. “Os professores nos incentivaram a falar francês no tempo livre, assistir séries e ouvir música no idioma. Assim, o estudo se misturava ao lazer e não ficava tão pesado”, relembra. Mesmo com a rotina puxada durante o Ensino Médio, ele não deixou de alimentar o desejo de aprender novos idiomas e já planeja aprimorar seu francês e mergulhar no estudo do inglês durante a faculdade.
A jornada de Wilson também foi transformada pela experiência no Instituto JCA, que abriu portas para um universo acadêmico antes desconhecido. Foi no IJCA que ele descobriu novas oportunidades e ampliou sua visão de mundo. “Eu nunca tinha ouvido falar sobre a minha escola até chegar aqui. Estudava em uma escola municipal chamada Alto Rodrigues e não conhecia instituições como o Brasil-França, que oferecem um ensino tão diferenciado”, lembra. Hoje, ao refletir sobre a própria caminhada, ele confirma o impacto dessas vivências em suas escolhas e mantém a certeza de que ainda há muito a conquistar.