O Oficina do Ensino, programa de qualificação profissional com foco na empregabilidade, oferece na última etapa da formação dos cursos de auxiliar de operações logísticas, auxiliar de manutenção veicular e auxiliar administrativo a Vivência Profissional. Nesta última fase da formação, empresas parceiras recebem os estudantes por 25 dias. Para os alunos, essa vivência aprimora suas habilidades técnicas e oferece uma imersão na área escolhida, algo que pode ser um diferencial ao iniciar uma nova carreira.
Histórias como a de Joziel Galvão Pina, 37 anos, morador de Itaboraí, ilustram o impacto positivo que a qualificação pode ter na trajetória profissional e para o setor de transporte. Ex-aluno do Instituto JCA, Joziel iniciou sua carreira em 2009 na Mauá como auxiliar de manutenção no setor de transportes. Hoje, após 15 anos, Joziel é líder de manutenção e responsável pelo setor de mecânica, elétrica, pintura e lanternagem preventiva e corretiva.
Durante a Vivência Profissional de Joziel, ele conta que acompanhou de perto o trabalho de profissionais de elétrica e refrigeração, adquirindo conhecimento prático sobre os equipamentos. “Foi muito importante para o reconhecimento dos componentes e a realização de reparos”, explica. Hoje, como líder, ele também se dedica a orientar os jovens que passam pelo mesmo processo de Vivência Profissional. “É gratificante poder compartilhar minha história com os jovens e mostrar que todos são capazes de crescer na profissão, desde que se dediquem e aproveitem as oportunidades que a Vivência Profissional oferece”, conclui Joziel.
O impacto da qualificação profissional na empregabilidade
A falta de qualificação profissional entre jovens brasileiros, apontada pela pesquisa “Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, revela uma lacuna na preparação dessa faixa etária para o mercado de trabalho. Com 24% da população entre 14 e 29 anos, o estudo destaca que 67,65% das organizações consultadas identificam a ausência de cursos de formação técnica e profissional como um dos maiores obstáculos desse grupo. Essa realidade se reflete diretamente nas dificuldades de inserção profissional, impactando as taxas de desemprego e subemprego.
A realidade apresentada na pesquisa é exemplificada por histórias como a de Juliana Franklin, de 30 anos, moradora do Fonseca, que conheceu o Instituto JCA por meio de um grupo de WhatsApp e viu na oportunidade de se qualificar como auxiliar administrativo a chance de transformar sua vida profissional. “Eu sempre tive vontade de fazer administração, mas não tive oportunidade de cursá-lo após terminar o ensino médio, pois me tornei mãe aos 18 anos e minha prioridade sempre foi meus filhos. Quando recebi a notificação que fui selecionada, me senti muito feliz, fazia anos que não vivia uma das melhores fases da minha vida que é estar na sala de aula aprendendo”, conta Juliana, que hoje atua como auxiliar administrativo júnior no escritório da Honda Hayasa.
Juliana, que foi contratada um pouco antes de concluir a Vivência Profissional, relata que descobriu em si durante a Vivência habilidades que antes desconhecia. “Ouvi que eu era analítica, adjetivo que até então nunca tinha percebido em mim e foi uma das principais habilidades que me fez ser contratada para meu cargo atual”, afirma. Além disso, a experiência trouxe superação pessoal: “Deixei de lado minha timidez e aprendi a me desafiar”, relata.
Desse modo, a formação oferecida pelo Instituto JCA, aliada à Vivência Profissional, tem proporcionado aos alunos um diferencial significativo na busca por oportunidades no mercado de trabalho. Seja na área administrativa, como Juliana, ou na manutenção, como Joziel, os jovens saem dessa experiência prontos para enfrentar desafios e conquistar seu espaço. “A Vivência Profissional foi fundamental para que eu entrasse no meu atual setor com segurança e propriedade no que faço”, conclui Juliana.
