Boas-vindas aos novos alunos e suas famílias

Abril foi um mês bem especial aqui no IJCA. Demos início as novas turmas do Reforço Escolar, do programa Fortalecendo Trajetórias e dos cursos livres do Oficina do Ensino e recebemos 129 jovens de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Maricá. A migração dos processos educativos para o ambiente virtual passou por diversas etapas, entre elas a capacitação técnica e pedagógica da equipe do IJCA. 

“As formações no ambiente digital nos trouxeram novos desafios, mas estamos cuidando com muito zelo de todas as etapas. A estruturação da plataforma e capacitação dos educadores foram etapas importantes para  iniciarmos os cursos com segurança e poder apoiar os alunos na utilização das ferramentas digitais. O que carregamos em termos de proposta filosófica e pedagógica continua conosco nesse novo cenário, no qual estamos criando um ambiente compreendendo as necessidades e especificidades dos jovens”, observa Maysa Gil, coordenadora executiva do IJCA.

Para o professor Alan Pacheco, que atua no curso livre do Oficina do Ensino, a capacitação realizada pelo IJCA foi de extrema importância para a virada de chave do presencial para o digital, uma vez que, todos nós instrutores vínhamos de um costumeiro modo presencial de lecionar. “Confesso que está sendo um desafio, porém, com a ajuda da equipe do IJCA , através da capacitação para a utilização das plataformas que serão usadas para as aulas, este desafio se tornou prazeroso e lidar com todos os recursos tecnológicos, tem sido muito agregador, tanto para o meu conhecimento, quanto para o desenvolvimento das minhas aulas”, 

No Oficina do Ensino foram iniciadas as turmas dos cursos livres do Auxiliar Administrativo com ênfase em Atendimento ao Cliente e de Auxiliar em Operações Logísticas. Ao todo, são 50 novos alunos divididos em duas turmas, com aulas ao vivo de segunda a sexta, além de conteúdos complementares que ficam disponíveis na plataforma online.  Já o Reforço Escolar, primeira fase do programa Fortalecendo Trajetórias, tem 79 alunos, divididos em três turmas nos horários da manhã e tarde, com aulas ao vivo. Além dos jovens que estão chegando agora, o programa mantém o acompanhamento de forma remota de 45 alunos que participam da segunda fase do Fortalecendo Trajetórias. 

“Está sendo um momento diferente no qual estamos nos readequando ao contexto. Os alunos estão tendo aulas remotas desde o ano passado e alguns estão cansados do formato. O nosso desafio é estimular esses jovens, com ferramentas, atenção, afeto e acolhimento para estimulá-los a estudar. Queremos que esses alunos desejem outras possibilidades, que acessem outras oportunidades, mesmo nesse atual cenário” afirma Kenia de Oliveira, analista de projetos do IJCA.

Acolhimento presente

As aulas já iniciaram e as turmas estão passando por um processo de ambientação e conhecimento da plataforma para que possam utilizar todas as ferramentas disponíveis. “Nosso foco é que o aluno esteja presente e que tenha condições de utilizar a plataforma da melhor forma possível. Por isso, estamos com um cuidado especial nesse início, com um olhar cuidadoso, caso a caso, das dificuldades apresentadas por eles e buscando soluções”, explica Kenia.

Para o professor Alan, há em curso uma mudança brusca na forma de aprender e isso é um desafio para todos, alunos e educadores. “Contudo, eu como educador, tenho que praticar a empatia em todo o processo educacional e acima de tudo, entender que os nossos alunos, muitas vezes não possuem alguns recursos tecnológicos. O acolhimento tem que acontecer, desde a criação do login para acesso à plataforma  e a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis. Informando aos alunos que no mercado de trabalho as palavras de ordem são: adaptação e resiliência”, aponta Alan.

As práticas de acompanhamento sócio-pedagógico realizadas nas formações presenciais continuarão ocorrendo na modalidade remota. No caso do Reforço Escolar, por exemplo, todos os jovens e suas famílias passarão por entrevistas individuais com a equipe do instituto para fortalecer vínculos e ampliar o diálogo. “Com as entrevistas, queremos aprofundar as informações que recebemos nos questionários de inscrição e conhecer um pouco mais a realidade desses jovens e suas famílias. Desta forma, é possível identificar vulnerabilidades e traçar estratégias de acompanhamento em conjunto com a família”, explica Kenia. 

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