Conexão IJCA e Alemanha

Design sem nome (4)

Oceanógrafa, mestre em geociências e recém empreendedora, Francielly Monteiro viu na educação a porta para alcançar seus objetivos. A jovem, que atualmente mora na Alemanha, em uma breve passagem pelo Brasil, esteve no Instituto JCA para partilhar com alunos do programa Fortalecendo Trajetórias sua história e vivências de estudo e trabalho fora do país.

O ciclo de Francielly no Instituto JCA iniciou em 2008 quando, através da Escola  Estadual Cruzeiro do Sul conheceu o programa Fortalecendo Trajetórias. Fez o ensino médio no Colégio Santa Mônica, parceiro do IJCA na época. “Eu sempre quis estudar e achava a educação o caminho. O instituto abriu esse horizonte, um leque que me fez entender que existem outras possibilidades, outras oportunidades em geral”, lembrou.

Movida pelo sonho de despoluir a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a jovem decidiu cursar a formação em Oceanografia. E foi durante a graduação na Uerj, por meio do programa Ciências sem Fronteiras, criado pelo do Governo Federal, que Francielly foi pela primeira vez à Alemanha, em 2014. Ao final do período no país ela retorna ao Brasil para concluir sua graduação. Já formada, a jovem volta para Alemanha em 2018 para cursar o mestrado em Geociências e estabelecer sua carreira profissional no país. 

Com a ideia inicial de construir uma trajetória no mundo acadêmico, Francielly optou por outra direção no mundo profissional. Vislumbrando as possibilidades de seguir como oceanógrafa, Francielly viu no empreendedorismo uma nova possibilidade.“Eu queria usar os meus pontos fortes para uma coisa que eu achasse que fizesse mais sentido profissionalmente, eu não sabia que teria essa possibilidade de ser empreendedora ou criar uma empresa em si. Mas resolvi me aventurar após a pandemia e acabei encontrando uma área em que queria seguir”, contou.

Em 2024, nasceu a Benthos, uma empresa sem fins lucrativos, focada em usar dados como base para apoiar iniciativas que já atuam na recuperação de ambientes costeiros como corais, recifes de corais e manguezais para o ecossistema. “Na Benthos, eu consigo juntar a parte da ciência que eu já gostava com a tecnologia, que é algo que eu sempre fui focada”, explicou. 


Fundadora e diretora da Benthos, Francielly pensa o seu futuro pessoal em paralelo ao crescimento de sua empresa.“O que eu espero e almejo para o meu futuro é que a empresa cresça além de mim, que vá para outros viés, que outras pessoas possam ou pensar da mesma maneira ou levar a marca para fazer essa mesma adaptação de valorizar o tradicional enquanto a gente também coloca a inovação da tecnologia junto”, declarou. 

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