Busca pelo conhecimento marca gerações de famílias no IJCA

 Em 2021, o Instituto JCA completa 17 anos ampliando oportunidades e marcando a vida de diferentes gerações da mesma família. É o caso de Viviana Mendonça, 34 anos, e Leila Oliveira, 15, mãe e filha que passaram por formações no IJCA. A história dessa família com o instituto começa em 2011, quando Viviana buscava uma forma de ampliar conhecimentos e se desenvolver profissionalmente. Ela participou do processo seletivo da Oficina no Ensino e iniciou a formação em Auxiliar Administrativo. A rotina era bem intensa: pela manhã cursava Administração, à tarde o curso de formação no IJCA e de noite trabalhava no call center de uma empresa. Na época, sua filha tinha apenas 6 anos.

Todo o esforço foi recompensado. Viviana conta que a formação foi crucial para a promoção que recebeu nos meses seguintes à conclusão do curso. “A formação me ajudou muito profissionalmente. Após o curso, fui promovida para o setor de Faturamento”, lembra. Além disso, ela recorda com carinho os momentos marcantes e as pessoas que conheceu. “Amizades que construí e tenho até hoje, da minha turma formada”, ressalta.

Mesmo após a conclusão da sua formação, Viviana continuou acompanhando as ações do IJCA. Em 2021, 10 anos após fazer o curso, foi a vez de sua filha. Leila cursou o Reforço Escolar, primeira fase do Fortalecendo Trajetórias. Foi Viviana que, ao se deparar com a divulgação do processo seletivo do programa nas redes sociais da escola onde Leila cursava o 1º ano do ensino médio, o Colégio Professora Antonieta Palmeira, percebeu a oportunidade para a filha. “Conhecendo o Instituto, a responsabilidade social que a equipe tem, não pensei duas vezes e corri para que ela pudesse ter essa oportunidade”, conta. Leila foi sorteada para uma vaga no Colégio Pedro II e já iniciou os estudos em sua nova escola.

Para Viviana, o IJCA está marcado na história de sua família. “Posso dizer que o IJCA está passando, de geração em geração, valores educacionais e pessoais. Poder dizer para uma filha que ela pode confiar porque eu passei por aí e tenho boas recordações é extremamente gratificante. Uma pena que por conta da pandemia precisou ser online, mas agregou conhecimento demais para ela”, afirma.

De irmão para irmão

Luanda Gama, 40 anos, tem uma história marcada pela superação. Em 2010, ela perdeu o marido na tragédia do morro do Bumba, em Niterói. Desde então, ela cria os seus dois filhos, Ruhan e Rhamon, sozinha. Ela conheceu o IJCA em 2017, por acaso, em uma conversa rotineira com a vizinha, que falou sobre o instituto. Luanda não perdeu tempo e foi atrás de informações sobre as formações ofertadas. “Nunca recebi ajuda de ninguém e sempre lutei sozinha com a ajuda de Deus. Mas em 2017, ao conhecer o IJCA, descobri que a partir daquele momento eu teria apoio, pessoas que iriam me ajudar a encaminhar meus filhos dando a eles o que eles precisassem para acreditar em um futuro melhor”, conta.

Ruhan Gama, hoje com 19 anos, fez o Reforço Escolar em 2017 e é acompanhado pelo programa Fortalecendo Trajetórias. Luanda conta que após o primeiro dia de aula no instituto, o filho chegou em casa muito animado, compartilhando tudo o que tinha gostado. “Percebi que ali ele viu que estudar valia a pena.  E esse entusiasmo dele afetou o irmão de forma positiva e fez com que o Rhamon também entrasse no Projeto”, afirma.

 A entrada do irmão mais novo também serviu de motivação para Ruhan. “Eu comecei antes dele e saber que ele também teria a oportunidade que eu tive de fazer parte do IJCA me deixou muito feliz”, explica. Para Ruhan, o IJCA foi um “divisor de águas” em sua trajetória. “A minha mãe sempre foi muito otimista em relação ao futuro, mas confesso que eu nem tanto. Mas no momento que conheci o Instituto passei a acreditar que eu podia ir mais longe e sigo assim”, ressalta. 

 

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