IJCA participa do Festival Juventudes, Comunicação e Cultura Viva

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Ampliar discussões sobre pautas que atravessam o futuro dos jovens, sobretudo, na esfera educacional, territorial e profissional, junto a potência da arte e cultura local. O Festival Juventudes, que reuniu tudo isso e mais, foi realizado pela Bem TV, com parceria do Instituto JCA, nos dias  21 e 22 de junho. O evento, que fez parte das comemorações de aniversário de 30 anos da instituição, reuniu jovens, artistas, profissionais, especialistas e mobilizou mais de 80 alunos dos Programas Fortalecendo Trajetórias e Oficina do Ensino a  participar de momentos de troca de saberes com rodas de conversa, oficinas e apresentações artísticas. A programação foi pensada a partir  dos eixos “Juventude, educação, empregabilidade e racismo” e “Juventudes; territórios; gênero e cultura viva”.

A primeira roda de conversa, “Educação, Empregabilidade e Racismo”, reuniu jovens de realidades e perspectivas diferentes para compartilhar suas reflexões, desafios e os caminhos trilhados na busca por oportunidades. “É importante ressaltar que são jovens negros, uma vez que o objetivo da mesa era abordar temas sobre juventude, empregabilidade e racismo. Cada participante apresentou sua realidade sempre dando ênfase na educação e como os estudos proporcionaram um novo caminho, novos sonhos, uma nova perspectiva de vida para além do que é imposta, especialmente para jovens negros”, reforça Suelen Cândido, mediadora do encontro. Participaram da roda os jovens Receba Vieira, Zuri Moura e Luiz Gottardo. 

O jovem Luiz Gottardo, 28 anos, é ex-aluno do IJCA e compartilhou a sua trajetória profissional, destacando a oportunidade profissional após as formações no Programa Oficina do Ensino, até a realização do sonho de se tornar empreendedor. “Contei minha história para vocês e de tudo, que eu contei aqui, o que eu enfatizo é: “cada oportunidade [profissional] que aparecer na vida de vocês, abracem, porque ela pode ser dada apenas uma vez. 

Direito a sonhar

Com a facilitação da gerente executiva, Maysa Gil, a Roda de conversa “Quem tem direito a sonhar? – Esperançar o hoje para a juventude sonhar o amanhã” se propôs refletir sobre como os jovens podem atuar para incidir sobre as questões sociais que os atravessam, construindo um presente e um futuro mais esperançosos.

A mesa composta pelos jovens Gabe Moreira, Letícia Neves e Sthefany Pereira, que passou pelo Programa Fortalecendo Trajetórias entre 2018 e 2021, apresentou os desafios vivenciados por eles, passando por temas que os afetam em diversos níveis no dia a dia, como educação, saúde e meio ambiente. “O direito ao sonhar para mim é muito ligado ao direito da imaginação e a possibilidade de imaginar, de se imaginar e criar o que você quiser. A gente vive nesse mundo com todas possibilidades de criação e o meio que a gente é inserido acaba construindo a gente não para criar mas sim, para produzir”, afirmou Letícia Neves, estudante de Ciências Sociais na UFF. 

Além de proporcionar um evento formado por juventudes, o Festival também possibilitou que os participantes observassem diferentes pontos de vista para a realidade que vivem, através dos debates, oficinas e atividades culturais.  “Eu achei muito boa a proposta do festival, gostei ver vários temas que fazem parte da nossa realidade serem falados e principalmente da parte artística com a música”, pontuou a aluna Luiza Filgueiras, do curso Trilha Tecnológica.

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